Um ano após morte de servidor federal no bairro Colina, investigação ainda não foi concluída

O inquérito policial era conduzido pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Linhares, mas foi enviado para o Ministério Público do Espírito Santo, com pedido para que fosse investigado pela Polícia Federal

Um ano após morte de servidor federal no bairro Colina, investigação ainda não foi concluída
Continua o mistério da morte do servidor federal Cláudio Henrique Batista, de 42 anos, assassinado a tiros no dia 5 de fevereiro de 2019, no bairro Colina. O crime que chocou a cidade está sendo investigado há mais de um ano e ainda não foi concluído. O autor do homicídio utilizou uma pistola 9 milímetros e efetuou nove disparos contra a vítima, que morreu dentro do carro, na garagem de sua residência.

Durante seis meses o inquérito policial foi presidido pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Linhares. Na época, o então titular da DHPP, delegado André Costa, afirmou que o crime não tinha relação com o trabalho desempenhado pela vítima, que atuava como assistente de juiz, na Justiça Federal da cidade.

"Nesse momento da investigação, nenhum dado colhido até agora no inquérito policial sinaliza qualquer relação com o homicídio e as atribuições desempenhadas pelo Cláudio. Não há nenhum dado até o presente momento que vincule o homicídio praticado contra o Cláudio e as atribuições exercidas na Justiça Federal”, comentou Costa durante coletiva de imprensa no dia 14 de fevereiro de 2019.

As investigações da Polícia Civil continuaram, mas em agosto do ano passado, o inquérito policial foi encaminhado para o Ministério Público do Espírito Santo com o pedido para que fosse enviado para a Polícia Federal. A justificativa, segundo a PC, é que o homicídio poderia envolver outros crimes cometidos em outros Estados e, por esse motivo, deveria ser investigado por uma instância superior.

Questionado, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Linhares, informou apenas que a investigação tramita sob sigilo. A Polícia Federal informou, por meio da Nota, que ainda não foi notificada sobre o processo. "Caso ocorra o declínio de competência da Justiça Estadual para a Justiça Federal e com a aceitação da competência por esta última, certamente a PF cumprirá seu dever e assumirá a investigação, mas isso não aconteceu até a presente data”, ressaltou a PF.

Fonte: A Gazeta





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