Policia Civil prende morador de Rio Bananal que criava perfis fakes na Internet para estuprar garotos

Ele confessou que realiza a prática há dois anos e já tinha conseguido encontros com pelo menos 6 adolescentes; cerca de 10 perfis falsos foram criados.

Policia Civil prende morador de Rio Bananal que criava perfis fakes na Internet para estuprar garotos
Um homem de 34 anos, morador de Rio Bananal, foi preso em flagrante após ser investigado por crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. A ação foi coordenada entre a DINT/SENASP/MSP – Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, por meio de seu Laboratório de Inteligência Cibernética, e a Polícia Civil do Espírito Santo. O crime consistia em criar perfis fake nas redes sociais e adicionar garotos com idade entre 10 e 16 anos. Após estabelecer contatos iniciais o investigado solicitava imagens e vídeos de nudez dos meninos prometendo dar em troca bens materiais (bicicleta, videogames, etc.). A prática é conhecida na literatura como grooming. A Polícia Civil do Espírito Santo já investigava o caso desde o início de 2018.

De acordo com a Delegada Suzana Duarte Garcia, titular da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente de Linhares, o homem confessou que realiza essa prática há dois anos e já tinha conseguido realizar encontros com pelo menos seis adolescentes. Ademais, confirmou que chegou a ter mais de 10 perfis fake para abordar as vítimas.  "Após receber as imagens das vítimas contendo cena de sexo explícito ou pornográfica o criminoso ameaçava então expô-las na internet caso não cedessem à ameaça de encontrá-lo pessoalmente para manter relações sexuais forçadas”, reforçou a delegada. 

A delegada pontuou ainda que com o apoio o apoio do Laboratório de Inteligência Cibernética da DINT/SENASP/MSP foi possível identificar novas vítimas e avançar na individualização da autoria dos crimes. Segundo Suzana, o autor dos crimes foi autuado por estupro (art. 213) e estupro de vulnerável (art. 217-A), na forma tentada, previstos no Código Penal, e armazenamento de imagem e vídeo que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (art. 241-B), do Estatuto da Criança e do Adolescente.





COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA