Morre mulher que foi baleada na cabeça pela própria cunhada no bairro Interlagos

Luziane dos Santos Soares, de 37 anos, ficou 10 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva do HGL e morreu no início da noite desta segunda-feira (18)

Morre mulher que foi baleada na cabeça pela própria cunhada no bairro Interlagos
A mulher que levou três tiros na cabeça pela própria cunhada não resistiu e evoluiu a óbito no início da noite desta segunda-feira (18) no Hospital Geral de Linhares (HGL). Luziane dos Santos Soares, de 37 anos, ficou 10 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva do hospital. O corpo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal de Linhares para liberação dos familiares para velório e sepultamento. 

A cunhada da vítima, que confessou ter atirado em Luziane, chegou a ser conduzida para a 16ª Delegacia Regional da Policia Civil de Linhares, mas foi liberada após prestar depoimento. Ela alegou legítima defesa, mas a família de Luziane contesta esta versão. 

Entenda o Caso

A dona de casa Luziane Soares, de 37 anos, levou três tiros na cabeça. O crime aconteceu no último sábado (9) numa casa localizada na Rua Felipe Camarão, no bairro Interlagos. Na manhã dessa segunda-feira 911) os parentes dela foram até o Hospital Geral de Linhares (HGL) e ficaram sabendo que Luziane continua em estado grave. 


"Ela tomou três perfurações no crânio, mas os projetéis estão amassados dentro do crânio. E o estado dela, ele deu poucas esperanças para ela, mas está muito gravíssimo porque os tiros foram de cima para baixo”, disse o irmão de Luziane, Wesley dos Santos Aguiar.


Quem confessou ter atirado em Luziane foi a cunhada dela, de 30 anos. A mulher alegou legítima defesa e disse, em depoimento, que atirou porque teve a casa invadida por Luziane durante uma discussão. Alguns familiares dizem que Luziane não invadiu a casa e foi baleada na escada. 


"Luziane não entrou na casa, a única coisa que ela fez, ela subiu três degraus da casa. Aí nisso que ela subiu, ela falou: é isso que você quer, eu vou te dar, o que você está querendo. Eu corri, a gente saiu, que o irmão dela trabalhando, pediu um vizinho para ajudaer, para vir socorrer”, disse Débora Alves de Oliveira.


Apesar de ter confessado de ter atirado na cunhada, a mulher de 30 anos não ficou presa. Ela foi ouvida na 16ª. Delegacia Regional de Linhares, no bairro Três Barras, e depois liberada. A arma utilizada no crime era legalizada e pertencia ao marido da mulher que atirou. 


"O delegado de plantão, que estava aqui no dia, recebeu a ocorrência policial e informou que a mulher se apresentou voluntariamente à polícia. Quando acontece isso, quando a pessoa se apresenta voluntariamente à polícia, a lei diz que nós não podemos fazer a prisão em flagrante dela. A lei diz isso. Além disso, o delegado informou que a mulher entregou voluntariamente a arma, que a arma pertencia à família, e que a mulher, a príncípio, teria reagido a uma injusta agressão”, disse o chefe da 16ª. Delegacia Regional de Linhares, delegado Fabrício Lucindo. 


Outros familiares de Luziane ainda vão prestar depoimento. Eles pedem a prisão da mulher que atirou. "Não tem nem o que pensar nesse momento, só em justiça mesmo, só em justiça, em ver ela na cadeia. Sei que isso não vai ser tudo, mas a única coisa que queremos agora, é só justiça mesmo”, disse Lorran Campista dos Santos, filho de Luziane.


"Eu peço justiça pela minha irmã”, disse o irmão da vítima, Wesley dos Santos Aguiar. "A gente quer justiça só, que ela pague pelo que ela fez”, também pediu Débora Alves de Oliveira. 


"Depois da gente fazer uma apuração minuciosa, ouvir todas as versões dos fatos, se precisar fazer exame pericial nós vamos fazer também.  Gente vai dizer se foi um caso de homicídio tentado ou se foi um caso de legítima defesa”, explicou o delegado Fabrício Lucindo.


Fonte: ES TV 1 - Rede Gazeta




COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA