Inquérito sobre morte de técnico judiciário de Linhares segue sem solução após 4 meses

Claudio Henrique Batista foi morto a tiros quando estava na garagem de casa. Família da vítima se mudou da residência após o crime.

Inquérito sobre morte de técnico judiciário de Linhares segue sem solução após 4 meses
Após quatro meses da morte do técnico judiciário Claudio Henrique Batista, de 42 anos, que foi morto a tiros na garagem de casa, no bairro Colina, em Linhares, as investigações sobre o caso ainda não foram concluídas e nenhum suspeito foi preso. O inquérito está sob a responsabilidade da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Linhares e corre em segredo de Justiça.

A Polícia Civil informou, em fevereiro desse ano, que o motivo do crime não estava claro. Peritos tiveram acesso a imagens de uma câmera de videomonitoramento que fica na rua da residência onde o crime aconteceu e conseguiram identificar o veículo usado pelo suspeito. Contudo, o autor do assassinato segue sem ser identificado. Ele teria agido sozinho durante a ação.

Vizinhos da residência onde Claudio foi morto disseram que a família do técnico judiciário não mora mais na casa.

O caso

Testemunhas contaram para a polícia que Claudio Henrique Batista estava chegando em casa de carro quando um suspeito chegou atirando contra ele. A vítima foi atingida por cinco disparos e morreu no local.

De acordo com o titular da DHPP, delegado André Costa, as investigações apontaram que o suspeito ficou de campana esperando a vítima por cerca de duas horas. "No dia do crime, o suspeito se aproximou das imediações da casa da vítima, em um veículo, e iniciou uma vigilância voltada a identificar o momento exato de sua chegada. Ao visualizar a chegada da vítima o suspeito desembarcou do veículo e de posse de uma arma de fogo efetuou os disparos", contou o delegado.

Ainda de acordo com o andamento das investigações, a polícia não encontrou nenhum elemento que indique que o crime tenha relação com o fato de Claudio ser servidor público federal. "Os elementos colhidos até o momento conduzem à conclusão de que se tratar de um 'crime de mando'", completou.

A Polícia conta com a colaboração da população e qualquer contribuição para identificação de suspeitos podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181. O sigilo e anonimato são garantidos.
 
Fonte: G1/ES.






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