Produção de frutas exóticas é destaque em Linhares

São frutas ainda pouco conhecidas, de satisfatório valor de mercado, baixo custo de produção e com grandes poderes terapêuticos

Produção de frutas exóticas é destaque em Linhares
O cultivo de frutas exóticas em escala comercial ainda é uma barreira a ser superada por grande parte dos produtores rurais do Espírito Santo. Entretanto, em Linhares, proprietários de fazendas e sítios da região apostam suas fichas no plantio de pitaya e graviola gigante. 

São produtores rurais que decidiram inovar em suas lavouras ao investirem na plantação dessas frutas, algumas delas ainda pouco conhecidas, mas de satisfatório valor de mercado, baixo custo de produção e com grandes poderes terapêuticos. 

O produtor rural Paulo Roberto Câmara, da Fazenda Modelo, em Rio Quartel, interior de Linhares, arriscou e se deu bem com o plantio da pitaya. "Conheci a fruta no Sul da Bahia, em 2015. Eu tinha, aqui na fazenda, uma área parada e resolvi plantar para ocupar o espaço e não estou arrependido. Insisti nesse fruto por conta do preço e também pelo desafio. Acredito que foi um chute certeiro”, comemora o produtor rural.

Já no sítio de propriedade da família, em Córrego Amargoso, interior de Linhares, o engenheiro agrônomo Rosemberg Vasconcelos Neves está cultivando a graviola da variedade Morada, conhecida por graviola gigante e, futuramente, pretende expandir o plantio do jambo rosa. 

O que há em comum entre esses dois produtores é que eles apostaram no cultivo desses frutos exóticos, originários de outros países, e que ainda são pouco difundidos, principalmente, aqui no Estado, mas que garantem ter agregado grande valor às terras onde são plantados, geralmente, servindo de renda extra ou consorciados com culturas já tradicionais e de maior rentabilidade.

Pesquisadores definem como frutos exóticos, os cultivos trazidos de outros países e que, no Brasil, ganharam adaptação pelo novo clima. ‘São frutas que começam a ser produzidas numa escala menor em um nível mais baixo de produção e que, aos poucos, ganham o mercado e o conhecimento degustativo por parte do consumidor”, esclareceu um dos pesquisadores entrevistados.

Fonte: Correio do Estado.




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