O que você deve saber para estudar medicina na Argentina

Para os brasileiros, fazer a faculdade de medicina na Argentina se tornou a oportunidade de realizar o sonho de seguir essa profissão tão importante e respeitada mundialmente. Além da oferta educacional de alto nível, o país oferece aos estudantes estrangeiros facilidades nas normas de imigração, ingresso na universidade sem vestibular e custo de vida mais acessível. Tudo isso em meio a uma rica cultura e um ambiente estudantil de categoria internacional.

Em cidades como Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Rosário, Mar Del Plata, entre outras, estão localizadas instituições centenárias que se destacam nos mais respeitáveis rankings de melhores universidades do mundo. A Argentina procura simplificar o ingresso nas universidades, oferecendo a mesma oportunidade para estudantes nacionais e estrangeiros, para que a opção de estudar no País se transforme na melhor experiência para uma vida profissional de sucesso.

Qual a duração do curso de medicina na Argentina?

Como na maioria dos países, o curso de medicina na Argentina dura entre seis e sete anos, dependendo da universidade escolhida. Na Universidade de Buenos Aires, por exemplo, o curso se estende por sete anos, pois o primeiro ano é dedicado ao Ciclo Básico Comum (CBC), que corresponde ao primeiro ano de todas as carreiras. O desempenho neste curso que determinará a continuidade da graduação. Só então o aluno inicia as disciplinas curriculares de medicina.

Métodos de admissão nos cursos de medicina argentinos

O ingresso no curso de medicina também pode variar dependendo da instituição escolhida. Cada uma tem suas exigências, mas no geral o que é mais comum são os cursos de nivelamento dos alunos, que acontecem antes do início oficial das aulas. Além disso, as universidades geralmente pedem uma certificação oficial que comprove o domínio da língua espanhola. Para facilitar os candidatos, nos sites das próprias universidades é possível consultar todos os processos para se tornar oficialmente um estudante de medicina na Argentina.

Quais são os documentos exigidos pelas universidades de medicina da Argentina?

Organizar a documentação para estudar na Argentina pode ser uma das etapas complexas do processo para estudar nas universidades do país. Mas os alunos podem contar com assessorias especializadas que ajudam a resolver todos os trâmites com mais experiência, sem o risco de enviar os documentos incompletos.

Além dos documentos comuns como RG ou passaporte, é preciso ter em mãos o certificado de conclusão do ensino médio, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), e mais alguns atestados como carteira de vacinação, antecedentes criminais e comprovante de residência. Na Argentina, é exigido o Documento Nacional de identidade (DNI) e a convalidação de diploma no Ministério da Educação argentino. É importante saber que para se inscrever na maioria das universidades é necessário um status de imigração de estudante, diferente do comum para turismo.

Quanto custa estudar medicina na Argentina?

Na Argentina é possível estudar medicina gratuitamente em uma das vinte instituições públicas distribuídas pelo país, que oferecem a graduação na área de saúde. Mas, ao mesmo tempo, existem outras 26 universidades privadas com preços de mensalidades muito mais baratos do que os praticados pelos faculdades brasileiras.

Entretanto é preciso levar em conta o custo de vida fora do Brasil. E neste quesito, estudar na terra dos "hermanos” também pode ser considerado uma escolha favorável. Em relação à moradia, por exemplo, na cidade de Buenos Aires – onde se localizam grande parte das universidades de medicina – os gastos mensais giram em torno de R$ 2 mil, incluindo moradia, alimentação, transporte, gastos pessoais e material didático. Obviamente este valor vai depender do estilo de vida de cada estudante.

A educação argentina tem um excelente nível e o país é muito atraente para viver e estudar medicina ou qualquer outra carreira. A graduação na área de saúde proporciona aos alunos uma ampla base e prepara para a atuação no ambiente clínico ou na área de pesquisa, formando profissionais com conhecimentos e habilidades para o real comprometimento com a profissão e todos os desafios que ela possa representar.