PDT não quer Nozinho Corrêa na disputa pela reeleição e prefeito aposta em Miltinho Colega

O prefeito de Linhares sofre resistência dentro do próprio partido, que está sob o controle do ex-deputado Luiz Durão

PDT não quer Nozinho Corrêa na disputa pela reeleição e prefeito aposta em Miltinho Colega
Os problemas do prefeito de Linhares, Nozinho Correa (PDT), para disputar a reeleição no município vão muito além da forte candidatura do ex-prefeito e deputado estadual Guerino Zanon (PMDB). Dentro do próprio partido, ele sofre resistência à candidatura.
 
Circula no município a ideia de que o pedetista pode buscar fora do partido uma alternativa para que seu grupo se mantenha na prefeitura, mesmo que o prefeito não entre no pleito.

O PDT local estaria sob o controle do ex-deputado Luiz Durão, que seria o nome do partido na disputa, tirando de Nozinho a possibilidade de disputar a reeleição. O prefeito teria até recorrido ao presidente estadual da sigla, deputado federal Sérgio Vidigal, em busca de uma intervenção no diretório municipal, mas a decisão será mesmo em Linhares.

Miltinho Colega é a aposta de Nozinho Corrêa

Por isso, o prefeito estaria trabalhando com um plano B. O presidente da Câmara dos Vereadores, o tucano Miltinho Colega (PSDB), pode ser o nome que vai representar o grupo, caso Nozinho perca a convenção local. O nome, porém, não teria tanta densidade eleitoral para enfrentar Guerino Zanon na disputa.

Para os meios políticos, essa movimentação explicaria a manobra política da Câmara para rejeitar as contas do peemedebista, em uma tentativa de tirá-lo do pleito no próximo ano. Mas a simples rejeição das contas não elimina Zanon da disputa, já que precisará da confirmação da Justiça Eleitoral. 

Se Zanon conseguir provar que a rejeição se deu em uma manobra política, terá chances de disputar. Além disso, a Câmara passou por cima de uma decisão do conselheiro Sérgio Borges, que solicitou a devolução do parecer ao Tribunal de Contas do Estado (TCES), o que também pode contar a favor do peemedebista.

O clima na cidade depois dos últimos episódios envolvendo a Câmara e o Executivo é de insegurança política e a tendência é de que a eleição seja muito disputada entre os dois grupos. A curiosidade do eleitorado é pelo posicionamento de outros personagens políticos que podem influenciar na disputa.

Fonte: Século Diário





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