Em entrevista a site de notícias, Zanon diz que não teme eleição de 'todos contra um' em Linhares

Depois de conseguir uma vitória na Justiça, que o tira da relação de impugnáveis do Tribunal de Contas, o deputado estadual e prefeito de Linhares por três mandatos, Guerino Zanon (PMDB) teve o nome retirado da lista do Tribunal de Contas enviada ao Ministério Público Eleitoral – obstáculo que os adversários viam como impeditivo para a campanha eleitoral deste ano em Linhares à Prefeitura de Linhares. 

Em entrevista que vai ao ar neste sábado (13) no site http://www.seculodiario.com.br, o peemedebista fala dos preparativos para a disputa e a movimentação na cidade no período pré-eleitoral. De acordo com o site, adversário a ser batido, o parlamentar não teme uma eleição do "todos contra um". Como é colocado nos meios políticos como favorito para a disputa, Zanon sabe que deve ser o alvo preferencial dos demais candidatos a prefeito.

Zanon vai disputar a eleição contra a também deputada estadual Eliana Dadalto (PTC), o vereador José Cardia (PDT), o ex-secretário de Nozinho Correa, Rodrigo Panetto (PPS) e o candidato do PT, professor José Teixeira. Com 18 partidos em seu palanque, Zanon sai fortalecido para a disputa.

Na entrevista, Zanon vai comentar a costura dos partidos, a proposta que pretende levar para a campanha e a forma como vai trabalhar na busca por votos. Ele fala ainda dos problemas do município, mas, segundo o Século Diário não critica a atual gestão, que o venceu na disputa de 2012. Esse deve ser o tom de sua campanha, sem entrar na estratégia de ataque e contra-ataque.

Sobre a gestão da saúde, um dos principais problemas da cidade, Zanon diz na entrevista, que entende que a gestão do Hospital Geral de Linhares precisa ser reavaliada, para que volte a atender a população de forma mais eficiente. Ele defende a manutenção da municipalização da unidade, o que falta na opinião do peemedebista é gestão. 

Zanon fala ainda sobre a movimentação proporcional e a expectativa de conseguir eleger a maioria dos vereadores de seu grupo. O que, para ele, não significa vida fácil para uma eventual gestão, já que os atuais vereadores também foram, na maioria, eleitos no palanque dele em 2012, e ainda assim, o peemedebista foi vítima de uma manobra para a rejeição de suas contas, o que o tiraria do jogo político deste ano.

 

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