Deputado Guerino Zanon vai processar o presidente da Câmara, Miltinho Colega

A declaração foi dada pelo deputado estadual em sua página nas redes sociais; Zanon também quer que Juninho Freiris (PP) devolva o que recebeu.

Deputado Guerino Zanon vai processar o presidente da Câmara, Miltinho Colega
Um dia após a rejeição das contas do ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PMDB) pela Câmara de Vereadores, o deputado estadual Guerino Zanon (PMDB) afirmou em sua página no Facebook que vai processar o presidente do Legislativo, vereador Miltinho Colega (PSDB). Mas a motivação é outra. 

Zanon afirmou em sua página que vai entrar na Justiça para que Miltinho Colega seja responsabilizado por improbidade administrativa por manter, durante cinco meses, o Juninho Freire, o Juninho do Aviso (PP), como vereador do município. 

O juiz Thiago Albani determinou na tarde dessa quarta-feira (15) a reintegração imediata do vereador Renato Rangel ao cargo. A disputa judicial pela vaga se estende desde o início do mandato. Rangel estava afastado da Casa há cinco meses e Juninho o substituía. Zanon saiu em defensa de Rangel, atacando os adversários.

"Há dois anos este cidadão sofre uma sórdida perseguição por parte de uma quadrilha com ramificações em vários segmentos de nossa sociedade e órgãos públicos”, disparou. O deputado disse que vai solicitar à Justiça a devolução de todos os recursos pagos a Juninho Freiris e a seus assessores de gabinete durante o período que estiveram na Câmara. 

"A nossa Lei Orgânica, no seu Art. 21, & 1º é bastante clara quanto à posse de um suplente em substituição de um Vereador titular. Juninho Freiris exerceu genericamente o mandato de vereador por cinco meses e o presidente da Casa, vereador Miltinho Colega, é o único responsável”.

Juninho do Aviso foi o relator das contas de Zanon relativas ao exercício de 2011. Nessa quarta-feira (15), a Câmara rejeitou as contas do peemedebista, acompanhando o parecer do relator. Mas essa decisão pode ser revertida. 

Isso porque a Câmara passou por cima de um pedido do Tribunal de Contas do Estado, que pediu o processo de mais de três mil páginas para revisão. O pedido foi assinado pelo conselheiro Sérgio Borges. Por isso, a decisão da Câmara pode ser anulada. 

Fonte: Seculo Diário





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