Ordem judicial suspende comércio de armas, munição e acessórios em loja do centro de Linhares

De acordo com o Capitão Moraes, do 38 Batalhão de Infantaria, a suspensão da venda vai se estender até as investigações serem concluídas.

Ordem judicial suspende comércio de armas, munição e acessórios em loja do centro de Linhares
Uma operação conjunta do 38º. Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro e do Núcleo de Repressão às Associações Criminosas e Corrupção (Nuroc), suspendeu temporariamente na manhã desta terça-feira (17) o comércio de armas, munição e acessórios de uma loja especializada no centro de Linhares. A decisão está baseada numa ordem judicial de acordo com informações do Capitão Moraes, do 38º. BI. 

De acordo com ele, o registro temporário da loja só poderá ser reativado após as investigações iniciadas em março deste ano forem concluídas. Todo o material recolhido na operação na manhã de hoje – como armas – será encaminhado para o Rio de Janeiro onde estão concentradas as investigações sobre o caso. O comércio de acessórios de pesca e outros objetos que não tem relação com o material apreendido, continua. 

Uma coletiva de imprensa na tarde de hoje será concedida na sede do Nuroc, em Vitória, para dar detalhes da operação. O Site de Linhares tentou contato com a empresa, mas, foi informado por uma funcionária que ninguém, naquele momento, falaria com a imprensa sobre o caso.

Por meio de Nota, a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) informou que a operação está em andamento e que um relatório final será encaminhado assim que for concluída. 

Operação em março

Em março deste ano, uma operação realizada na mesma loja esteve alinhada ao cumprimento de mandados de busca e apreensão. Um dos empresários do estabelecimento foi conduzido a sede do Nuroc, em Vitória, para prestar esclarecimentos sobre irregularidades que foram encontradas no local e se comprometeu a apresentar os documentos que comprovem a idoneidade do material comercializado. 

Ele foi liberado logo em seguida, e na época, de acordo com Lana Lages - a delegada-chefe do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas no Espírito Santo, as investigações seguem em segredo de Justiça.





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