Nova audiência do caso de irmãos mortos em incêndio acontece no Fórum de Linhares

Audiência está marcada para ter início na manhã desta terça-feira (19), no Fórum de Linhares. Segundo o advogado Sinderson Vitorino, pastores devem ser interrogados.

Nova audiência do caso de irmãos mortos em incêndio acontece no Fórum de Linhares
Mais uma audiência sobre a morte dos irmãos Joaquim e Kauã, que morreram queimados em abril de 2018, acontece no Fórum de Linhares, com previsão de início às 9h desta terça-feira (19). Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-ES), os pastores Georgeval Alves e Juliana Sales estarão presentes mais uma vez.

O TJ-ES não deu mais detalhes de como será a audiência porque o caso corre em segredo de Justiça, mas segundo o advogado Sinderson Vitorino, que acompanha o processo, falou que desta vez o casal deverá ser interrogado pela primeira vez. Até então, eles apenas acompanhavam os depoimentos.

Crime

Os meninos Joaquim e Kauã morreram em um incêndio no dia 21 de abril de 2018, em Linhares. Georgeval, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, foi acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças. Já a esposa dele, Juliana foi presa porque, segundo o juiz, foi omissa e sabia dos abusos que as vítimas sofriam.

Eles são acusados de homicídio qualificado, estupro de vulneráveis e fraude processual. Georgeval ainda responde por tortura.

Juliana Sales: prende e solta

Juliana foi presa pela primeira vez no dia 20 de junho de 2018, na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Na época, ela logo foi transferida para o Centro Prisional Feminino de Cariacica. Na madrugada de 8 de novembro, após uma decisão da Justiça de liberdade provisória, ela foi solta pela primeira vez. A decisão foi do juiz responsável pelo caso, André Bijos Dadalto, da primeira Vara Criminal de Linhares. O caso segue em segredo de Justiça e por isso não foram divulgados os argumentos que levaram o magistrado a essa determinação.

Entretanto, uma semana depois, no dia 14 de novembro, Juliana Sales foi presa novamente. Ela já havia voltado para Teófilo Otoni e foi detida no município. O Ministério Público do Espírito Santo informou, por meio de nota, que entrou com recurso depois que Juliana foi solta, que foi acatado pela Justiça, reconsiderando a decisão anterior.

No dia 7 de dezembro, ela foi transferida novamente para o Centro Prisional Feminino de Cariacica, mas em 30 de janeiro, a Justiça expediu um alvará de soltura em favor dela, que saiu da penitenciária por volta das 20h.
 
Fonte: G1/ES.





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