Mecânico que dirigia táxi que capotou não tinha carteira e polícia suspeita de embriaguez

As informações de que o motorista não tinha habilitação são da Polícia Civil que investiga o caso. Acidente deixou dois mortos e outras três pessoas feridas

Mecânico que dirigia táxi que capotou não tinha carteira e polícia suspeita de embriaguez
O mecânico Marcelo Vieira, que dirigia o táxi que capotou em uma estrada de Linhares na última semana, deixando duas pessoas mortas, prestou depoimento nesta sexta-feira (18). Segundo a Polícia Civil, ele não tem carteira de habilitação para dirigir carro. O caso continua sendo investigado. Três pessoas permanecem internadas em estado grave.

O acidente aconteceu na ES-248, nas proximidades do trevo de Lagoa Nova, no dia 10 de outubro. O motorista perdeu o controle da direção e capotou. Seis pessoas estavam no carro e pelo menos cinco foram arremessadas para fora. Duas morreram no local e quatro foram socorridas com ferimentos.

O mecânico Marcelo Vieira é a única vítima que recebeu alta do hospital. O depoimento dele na delegacia de Linhares durou cerca de três horas. Ele já havia alegado que o acidente aconteceu porque o pneu do carro estourou. O delegado responsável pelas investigações está esperando outras vítimas serem liberadas dos hospitais para também serem ouvidas.

Marcelo deixou a delegacia sem dar entrevista, mas o advogado dele, Junior Mendonça, conversou com a reportagem e falou que tudo foi uma fatalidade. "Tudo que aconteceu foi uma fatalidade que infelizmente tiveram duas pessoas que chegaram ao óbito", definiu o advogado.

Segundo a polícia, há uma suspeita de que Marcelo estivesse sob efeito de bebida alcoólica, pois testemunhas disseram que ele passou por alguns bares durante a madrugada, horas antes do acidente. O advogado nega.

"Ele disse que no período de dez da noite até onze e meia da manhã seguinte, quando aconteceu o acidente, ele ingeriu no máximo duas cervejas com um colega, por volta de meia-noite. Então quando o acidente aconteceu, provavelmente ele não estava mais sob efeito de álcool", falou o advogado.

Socorrido depois

O mecânico não foi socorrido junto com os demais passageiros feridos. Ele alega que foi encontrado horas depois, no meio de um matagal às margens da estrada, pela própria mãe.

"Quando ele sofreu o acidente, ele tomou uma forte pancada na cabeça, então ele só se recorda até o momento do acidente. Após voltar a consciência dele, viu que estava com uma fratura exposta na perna e com coágulo na cabeça, foi quando com muito custo ele conseguiu chegar até a pista e foi resgatado", disse.

Os bombeiros alegam que fizeram buscas por mais vítimas na região do entorno do acidente, mas que ninguém foi encontrado. Há uma suspeita de que ele tenha deixado o local logo após o acidente e isso está sendo investigado também pela Polícia Civil.
 
(Com informações do Portal de notícias A Gazeta e TV Gazeta Norte)





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