Irmã de pastora é ouvida pela Justiça em terceira audiência da morte dos irmãos Kauã e Joaquim

O pastor Georgeval Alves, acusado do crime, também participou dessa etapa da apuração dos assassinatos. Juliana não foi porque continua presa em Teófilo Otoni.

Irmã de pastora é ouvida pela Justiça em terceira audiência da morte dos irmãos Kauã e Joaquim
A irmã da pastora Juliana Sales, Amanda Sales, foi uma das pessoas ouvidas pela Justiça na terceira audiência do caso da morte dos irmãos Kauã e Joaquim, nesta terça-feira (27), em Linhares. O caso segue em segredo do justiça. O pastor Georgeval Alves, acusado do crime, também participou dessa etapa da apuração dos assassinatos. Juliana não foi porque continua presa em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, onde aguarda transferência para o Estado.

A audiência aconteceu no Fórum de Linhares, não foi aberta ao público e nem à imprensa, e terminou por volta das 19h. Um total de 15 testemunhas estiveram no local para serem ouvidas, mas por causa do segredo de Justiça, não foi passada a informação sobre quem eram ou se todas prestaram depoimento.

Foram flagradas as chegadas de Amanda Sales, de duas mulheres que moravam na casa dos pastores na época em que o crime aconteceu e também da professora da escola que Joaquim frequentava. O pastor Georgeval Alves saiu escoltado pela polícia assim que a audiência terminou, e retornou para a penitenciária na Grande Vitória.

Mais três audiências marcadas

Essa foi a primeira audiência em que os advogados de acusação dos pastores puderam participar. A advogada Larissa Almeida de Carvalho, contratada pelo pai de Kauã, Rainy Butkovsky, contou que mais três audiências do caso já estão marcadas, para os dias 5, 12 e 19 de fevereiro de 2019.

A primeira audiência do caso aconteceu na 1ª Vara Criminal de Vitória, no dia 10 de outubro. Nela, foram ouvidas cinco testemunhas. Já a segunda aconteceu no Fórum de Linhares, no dia 23 de outubro, onde foram ouvidas 16 testemunhas e também houve a participação de Georgeval Alves e Juliana Sales.

As crianças morreram em um incêndio no dia 21 de abril, em Linhares. Georgeval, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, foi acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças. Já a esposa dele Juliana foi presa porque, segundo o juiz, foi omissa e sabia dos abusos que as vítimas sofriam.





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