Incêndio que matou irmãos completa um mês e cartazes com pedidos de justiça são afixados em casa

Os delegados responsáveis pelo caso garantem que as investigações estão na reta final; Pastor George continua preso em Viana.

Incêndio que matou irmãos completa um mês e cartazes com pedidos de justiça são afixados em casa
O incêndio que matou os irmãos Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6 anos, completa um mês nesta segunda-feira (21). O caso está sob sigilio, e a polícia ainda não divulgou informações oficiais sobre como começou o incêndio, se as crianças foram violentadas ou que motivos levaram à linha de investigação de homicídio. O Pastor George Alves continua preso no Centro de Detenção Provisória de Viana II. A mãe das crianças, a pastora Juliana Salles, pediu afastamento da Igreja Batista Paz e Vida, no Interlagos, que também foi fechada.

Os delegados envolvidos no caso se manifestaram pela primeira vez no dia 17 de maio, quando foi pedida a prorrogação da prisão temporária do pastor George Alves, pai de Joaquim e padastro de Kauã. Na ocasião, o delegado André Costa afirmou que o pastor é investigado por homicídio. A delegada Suzana Garcia disse que o trabalho da polícia está em fase final.

Cartazes

Cartazes de protesto por causa da morte dos irmãos Joaquim e Kauã, carbonizados dentro do próprio quarto, foram pregados no portão da casa deles, no centro da cidade, neste domingo (20). Ainda não há informações sobre quem fixou os cartazes no local. Os papéis contêm frases como "não podemos nos calar”, "que não fique impune”, "queremos respostas” sobre o incêndio que resultou na morte dos meninos.





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