Com suspeita de gravidez, pastora quer ficar em Minas Gerais

Defesa de Juliana Sales alega que ela corre risco se for transferida para o Estado e pede que ela fique em Minas Gerais.

Com suspeita de gravidez, pastora quer ficar em Minas Gerais
A defesa de Juliana Pereira Alves Sales, de 27 anos, conhecida como Pastora Juliana, informou na tarde de ontem que entrará com um pedido para que ela não seja transferida para o Espírito Santo devido a uma suspeita de gravidez. Juliana está presa desde o dia 20 de junho, em um presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, acusada de ter sido conivente com as atitudes do marido, Georgeval Alves Gonçalves, de 36 anos, que culminaram nas mortes de seus filhos, Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Alves Sales, de 3, no dia 21 de abril deste ano.

"Vamos entrar com este pedido para que ela não seja transferida diante desse novo quadro de suposta gravidez. Porque, na verdade, não há ninguém por ela na cidade de Colatina (para onde ela seria transferida). Nenhum parente. A defesa pedirá que ela não seja transferida justamente por essa nova situação”, disse Milena Freire, que atua na junta de advogados que representa o casal de pastores.

Segundo a advogada, Juliana já vem apresentando sintomas de gravidez, há alguns dias e devido a isso, solicitaram que um exame fosse feito para confirmar a suspeita. "Ela apresentou sintomas básicos, como enjoos, tonturas, além de atraso menstrual. Pedimos para que um teste de gravidez fosse feito lá na penitenciária. Provavelmente ele será feito amanhã (hoje)”, disse a advogada.

A defesa alegou também que teme pela vida da pastora, uma vez que,  segundo juliana, anda escutando piadinhas dos agentes do presídio onde está detida. "Ela disse ter ouvido algumas piadinhas de mau gosto por parte dos agentes. Não fizeram nenhuma ameaça e nem nada, porém, caso ela vá para o Espírito Santo, nós não sabemos o que pode acontecer com sua segurança. Nós tememos pela vida dela”, disse Milena.

Por meio de Nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (SEAP) informou que apura toda e qualquer conduta inadequada do seu corpo de servidores, desde que a denúncia seja feita por meio dos canais próprios para tal.
 
Fonte: Jornal A Tribuna.





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