“Acreditamos que a vítima saiu acompanhada de casa”, diz Delegado sobre morte de cabeleireiro

Latrocínio – roubo seguido de morte. Esta é a principal linha de investigação do titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Linhares, delegado Fabrício Lucindo, que comanda as investigações sobre a morte do cabeleireiro Wallas da Silva Neves, de 24 anos, encontrado morto na manhã desta quinta-feira (23) na cabeceira da antiga Ponte Getúlio Vargas, próximo ao Trevo de Jataipeba.

Mas, Lucindo frisa que não descarta nenhuma hipótese para o motivo do assassinato "Encontramos a residência da vítima aberta, com a televisão ligada. Acreditamos que a vítima saiu acompanhada de casa”, destacou.  O carro do cabeleireiro, um Fox de cor vermelha, de placas OYK 3727, foi roubado. 

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima saiu de casa, por volta das 19 horas, de quarta-feira para ir à academia, com amigos. Wallas retornou para casa às 22 horas. Depois, o cabeleireiro saiu novamente, com o carro dele, e não retornou mais.

O corpo de Wallas foi reconhecido na tarde de ontem por sua mãe. O cabeleireiro é velado na capela do Cemitério São José, no bairro Interlagos, onde também será sepultado na manhã desta sexta-feira (24).

O cabeleiro Wallas da Silva Neves, 24 anos, foi encontrado morto com quatro tiros – dois na cabeça, um no peito e um no pescoço, na  manhã desta quinta-feira (23), na cabeceira da Ponte Getúlio Vargas. Não havia sinais de espancamento no corpo.