Relembre por fotos a enchente em Colatina em 1979

25/12/2013 - 8h5 - Atualizada em 25/12/2013 - às 8h5

A Enchente de 1979 foi uma das maiores enchentes registradas no Vale do Rio Doce e em parte do Espírito Santo. Várias cidades importantes foram prejudicadas. Os estragos foram tantos que houve uma grande repercussão mundial.

 A enchente foi causada pelo grande acumulo de chuva entre o final de janeiro e início de fevereiro de 1979 em toda bacia do Rio Doce. No dia 26 de janeiro o acumulado foi de 101mm em Bom Jesus do Galho. Em 30 de janeiro daquele ano foram acumulados 132mm em Aimorés e 164mm no município de Ipanema. Em 1° de fevereiro foram 81mm também em Ipanema e 131mm no município de Timóteo. Em 2 de fevereiro foram 161mm em Belo Oriente. Na capital, Belo Horizonte, foram 82mm em 28 de janeiro e 98mm no dia 1° de fevereiro. 1 2 3 4 5 6 7 8

 O pico da cheia do Rio Doce foi em 3 de fevereiro, quando o nível de água subiu rapidamente. As cidades de Tumiritinga, Galileia, Itueta, Conselheiro Pena, Resplendor, e Aimorés ficaram totalmente alagadas, além de grande parte de João Monlevade, Governador Valadares, Baixo Guandu, Colatina e municípios da atual Região Metropolitana do Vale do Aço.

Na enchente de 1979, o Estado vivenciou mais de 30 dias de chuva forte e a quantidade de mortes ultrapassou a casa dos três dígitos. Regiões inteiras, como o Norte do Estado, ficaram isoladas. Nesta enchente de 2013, chove sem parar há duas semanas e já foram registrados 14 mortes. Há comunidades ilhadas, mas não temos, no momento regiões inteiras isoladas.

Lugares que ainda não tinham sido afetados pelas águas começaram a ser castigados. Domingos Martins, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Marechal Floriano, Itaguaçu, Itarana, São Roque do Canaã e Fundão foram os municípios mais afetados. Somam-se a eles, as cidades ribeirinhas da Bacia do Guandu, sendo elas Afonso Cláudio, Brejetuba e Laranja da Terra.