Mais quentinhas: Prefeitura projeta gastar quase R$ 600 mil com marmitex, suco e lanches para desabrigados

A Prefeitura de Linhares vai gastar R$ 587.476,50 para garantir marmitex, lanches, suco, itens de cama e banho, água, copos descartáveis e gás de cozinha para os moradores desapropriados e desabrigados vítimas de desastres naturais no município. O resultado das licitações foi publicado no Diário Oficial do Espírito Santo desta segunda-feira (17).

Uma única empresa irá receber R$ 215.700,00 para fornecer as quentinhas acompanhadas de suco aos moradores desabrigados. É a mesma que também está apta a atender ao Gabinete do Prefeito num outro contrato de R$ 73.842,00, publicado no Diário Oficial no dia 03 de novembro. 

Outro restaurante, especializado em pizzas, está entre os estabelecimentos que irão fornecer marmitex para a Prefeitura. Ela vai receber R$ 85.200,00 para entregar as refeições às famílias em situação de desapropriação – como as que tiveram que deixar suas casas por estarem em área de uma empresa de álcool da região, no bairro Planalto, após decisão da Justiça, por exemplo.

Só com lanches para os moradores desapropriados serão gastos R$ 110.178,00 divididos entre duas padarias da cidade. Uma vai receber R$ 32.128,00 e a outra, R$ 78.050,00. Com água mineral e copos descartáveis para os desabrigados e desapropriados serão gastos R$ 96.382,50. Com roupas de cama e banho (lençóis e toalhas) estão previstos gastos de R$ 28.746,00. Com gás de cozinha apenas aos desabrigados serão pagos o valor de R$ 13.490,00.

A Prefeitura de Linhares também poderá contratar uma empresa especializada para fornecer marmitex para o gabinete do prefeito Nozinho Corrêa e todas as secretarias cujo Resultado de Licitação foi publicado no Diário Oficial do Espírito Santo no dia 3 de novembro. As quentinhas poderão custar aos cofres públicos o montante de R$ 73.842,00.

A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Linhares enviou uma Nota onde explica que o município promoveu licitações para registro de preços, voltadas a atender possíveis vítimas das chuvas. No caso de não haver chuvas fortes que resultem em famílias desalojadas ou desabrigadas, nenhum item contemplado pela licitação será adquirido. 

"Esse tipo de planejamento evita a compra emergencial - quando não há licitação - e visa a economia no processo de compra, uma vez que a oferta de menor preço tem de ser mantida num prazo de 12 meses a partir da data de assinatura da ata de registro de preços”, finalizou a Nota.