Prefeitura paga R$ 250 mil a emissora de rádio e televisão para auxílio no Diagnóstico do Rio Doce

A primeira etapa da expedição Diagnóstico Rio Doce foi concluída no dia 11 de outubro do ano passado. A segunda etapa deverá ocorrer até maio deste ano - 2015. Pelo menos é o que diz o contrato de patrocínio firmado entre a Prefeitura de Linhares e o Sistema Norte de Rádio e Televisão Ltda, que integra a Rede Gazeta de Comunicações. O valor do patrocínio que foi publicado no Diário Oficial do Espírito Santo (Dioes) é de R$ 250 mil.

O valor, de acordo com o Dioes, é para auxiliar técnica e financeiramente a emissora no projeto. A verba é do orçamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio do Fundema – Fundo Municipal do Meio Ambiente. A ação visa, além de explorar as belezas do Rio Doce, levantar informações que vão ajudar na elaboração de um diagnóstico a respeito do maior rio capixaba.

O Fundema tem por objetivo o desenvolvimento sustentável do patrimônio hídrico do município, no caso o Rio Doce, visando reunir, organizar, divulgar dados e informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos, indicando as problemáticas socioeconômicas e ambientais.

O Site de Linhares procurou a Prefeitura de Linhares para saber mis informações sobre o patrocínio e a importância da expedição para a população da cidade, mas, até o fechamento desta matéria nenhum retorno foi dado.

Já o diretor do Sistema Norte de Rádio e Televisão, Carlos Eduardo Pena, disse que o processo que trata do patrocínio firmado entre as partes é público e que qualquer cidadão tem acesso a ele "por ser público”.

A pesquisa é apoiada pela Prefeitura de Linhares e parceiros da iniciativa privada. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Walter Maia, o diagnóstico do rio que está sendo levantado durante a expedição é extremamente importante não só para Linhares como para os outros municípios que são cortados pelo Rio Doce. 

"O diagnóstico faz um levantamento socioambiental com dados do corpo físico, biótico e socioeconômico que permite aos municípios terem o conhecimento através de um documento de suas responsabilidades com o Rio Doce, não só de uso, mas também de como ele deve ser cuidado", explicou Walter. 

Na primeira etapa do projeto, o grupo de especialistas de diversas áreas e autoridades ambientais percorreu o rio desde a cidade de Aymorés, em Minas Gerais, em busca de entender e documentar a atual situação do manancial.