No Dia do Coração, Uniscan, Unicor e Hospital Rio Doce fazem ação para prevenir doenças

Das 9 ás 12 horas desta quinta-feira (29), vários cardiologistas estarão numa tenda armada em frente ao Unicor, no centro, para dar orientações cardiológicas de graça.

No Dia do Coração, Uniscan, Unicor e Hospital Rio Doce fazem ação para prevenir doenças
Uma equipe de cardiologistas da Uniscan, Unicor e Hospital Rio Doce promovem nesta quinta-feira (29), das 9 às 12 horas, em frente a Unicor, no centro de Linhares, uma ação para marcar o Dia Mundial do Coração e incentivar mudanças no estilo de vida, por meio de hábitos saudáveis de alimentação e prática de exercícios regulares. Os profissionais irão se revezar, e de forma gratuita, dar dicas de como cuidar bem do coração e uma nutricionista dará orientações sobre a importância de uma alimentação saudável na prevenção de doenças coronárias. Haverá também aferição de pressão. 

Segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, em 2013, foram registrados 339 mil mortes por doenças cardiovasculares. De acordo ainda com dados do Ministério da Saúde, 29,4% das mortes no Brasil são causadas por doenças cardiovasculares. Homens acima de 55 anos são as principais vítimas.

"A doença cardiovascular é uma das mais prevalentes no Brasil e estamos vivendo um momento em que a população está ficando mais idosa, o que colabora. Isso predomina nas economias onde se tem acesso a alimentos industrializados, estresse nas atividades diárias, o que pode piorar todas as doenças”, explicou cardiologista do Unicor, Alberto de Paula Nogueira Júnior.

Causas

Entre as principais causas de doenças estão o tabagismo, a hipertensão, estresse, colesterol alto, consumo exagerado de bebidas alcoólicas, a carga genética e o excesso de peso. Os dados mostram que 15,8% dos brasileiros (cerca de 30 milhões) estão obesos. "Muitas mortes decorrem da falta de informação, porque muitas doenças são silenciosas, e o indivíduo vai ter contato com ela quando dá algum sinal”, disse o médico. 

"Os números são preocupantes, porque temos observado incidência em pessoas jovens que não se preocupam com isso e acabam surpreendidas”, acrescentou.





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