Água “misteriosa” invade quintal e residência de dona de casa no Aviso e Defesa Civil interdita local

Na segunda-feira (27) um engenheiro irá ao local para tentar identificar o problema. Dona de casa está na casa de irmã

Água “misteriosa” invade quintal e residência de dona de casa no Aviso e Defesa Civil interdita local

A dona de casa Girleide Almeida Camping, de 48 anos, está temporariamente fora de casa. Ela precisou deixar sua residência na Rua Venceslau Brás, no bairro Aviso, e ir para a casa da irmã, até que um mistério seja investigado. Há dias ela vem percebendo o solo do quintal bastante úmido, mas, a situação parece ter piorado há cerca de 20 dias quando a água jorrou. Dona Girleide acreditava ser um vazamento e acionou a equipe do Saae, a companhia de água e esgoto da cidade.

Mas, o que parecia ser um vazamento foi descartado pelos profissionais do Saae que não encontraram nenhum suposto cano com vazamento ou fora do lugar. A água continuou a "minar” e o pior: a invadir a casa de Dona Girleide, que sem orientação do que fazer chamou os profissionais do Corpo de Bombeiros.

Eles estiveram lá na tarde desta sexta-feira (24). E acreditem: também não conseguiram saber a origem e nem o por quê de tanta água. O número de viaturas e de bombeiros militares chamou a atenção dos moradores.

O Sargento do Corpo de Bombeiros, Paulo Roberto, disse a reportagem do Site de Linhares, que em 20 anos de profissão, nunca havia visto algo parecido. Foi então que os bombeiros resolveram acionar a Defesa Civil Municipal para tentar desvendar o mistério. O coordenador da Defesa foi para lá. Edgar Borges da Silva, também não encontrou nenhuma explicação e fez uma orientação a Dona Girleide: sair de casa.

"Na segunda-feira vamos trazer um engenheiro da Prefeitura aqui para tentarmos descobrir o que está acontecendo”, prometeu o Coordenador. Ele ofereceu um local para abrigar a família, além de alimentação, durante todo o fim de semana. Mas, a dona de casa preferiu seguir para a casa de uma irmã, que mora ali bem perto.

"Eu moro aqui há 40 anos e nunca vi isso acontecer. Meu maior medo é ver minha casa desabar e eu ficar sem ter onde morar”, disse, apreensiva, mas, ao mesmo tempo esperançosa numa boa notícia na segunda (27). Na casa moram outras três pessoas com Girleide, além de mais uma residência no mesmo quintal onde reside uma família.






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