Um teste realizado pela Associação de Defesa do Consumidor Proteste mostrou que, das 20 marcas de azeite vendidas nos supermercados, oito foram reprovadas e quatro foram consideradas adulteradas. Ainda segundo a Proteste, quatro diziam ser extra virgem, mas eram azeites comuns, e outras quatro nem eram azeites.
Os produtos que não podem ser considerado azeites são Pramesa, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d’Aldeia. Eles foram eliminados do teste após análise em laboratório comprovar adulteração. Ou seja, significa que ao azeite (proveniente da azeitona) foram adicionados outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei.
Confira o resultado completo com as marcas de azeite
Além da adulteração citada nas quatro marcas, outros sete rótulos não podem ser classificados como extravirgem. São eles: Qualitá, Beirão, Carrefour Discount, Filippo Berio, Figueira da Foz, Tradição e Quinta d'Aldeia. Procuradas pelo Bom Dia Brasil, as marcadas citadas como adulteradas se defenderam. A Tradição disse que atende a todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Agricultura, e que a Proteste não tem competência para fiscalizar as marcas.
A Figueira da Foz disse que não há clareza sobre os métodos e nem sobre os lotes analisados. A Quinta D'aldeia informou que não foi notificada sobre os testes e disse que as análises da Proteste são tendenciosas e que vai tomar medidas judiciais. A Pramesa não retornou.
Com informações do Bom dia Brasil e da Proteste