Fiscalização barra 4 falsos profissionais de Educação Física em Linhares

Todos eles foram flagrados praticando, ilegalmente, as profissões de personal trainer e orientador de ginástica; no ES foram 20 barrados.

Fiscalização barra 4 falsos profissionais de Educação Física em Linhares
Em uma fiscalização recente, o Conselho Regional de Educação Física (CREF1) flagrou 28 falsos profissionais que atuavam no Espírito Santo. O número representa quase metade dos casos de exercício ilegal encontrados no primeiro semestre. Na ocasião, 49 pessoas foram barradas pela fiscalização do órgão nas mais diversas modalidades esportivas. O município de Ibatiba foi o que apresentou o maior índice, com cinco casos de profissionais ilegais na educação física escolar. Em Linhares, foram quatro flagrantes de irregularidades, sendo que dois atuavam como personal trainer e os outros dois como instrutores de ginástica. 

De acordo com Suellen Torres, supervisora do CREF1 no Espírito Santo, os falsos profissionais são autuados e denunciados ao Ministério Público Estadual para que respondam pela prática de exercício ilegal da profissão. Ela lembra que a prática de atividade física, quando mal orientada por pessoas não habilitadas para prescrever exercícios, pode gerar danos irreversíveis ao praticante, como problemas de posturas, lesões, doenças hormonais e fisiológicas, uma vez que não há um embasamento técnico. 

"Por isso, ter a presença do profissional de educação física em locais onde se pratica as mais variadas formas de atividade física, como academias, estúdios, clubes, entre outros, além de obrigatória, é fundamental, pois ele irá orien tar de forma segura e eficiente a prática de exercícios”, ressalta. A solicitação de registro profissional ou a denúncia da ausência do mesmo pode ser feita no site cref1. org.br. 

Fiscalização em estabelecimentos 

Além dos casos de exercício ilegal, também foram encontradas 61 irregularidades em estabelecimentos. Do total de ocorrências, 19 foram por falta de registro de Pessoa Jurídica e 21 pela ausência de responsável técnico junto ao CREF1. No mais, 11 foram por salas desprovidas de profissional de Educação Física e seis por presença de profissionais que atuavam fora de sua área de habilitação no momento da fiscalização.





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